Navios chineses que procuram avião retiram objetos do mar
Navios chineses que participam nas buscas ao avião da das linhas aéreas da Malásia que caiu no Sul do oceano Índico já retiraram objetos do mar. Eles vão ser analisados e só depois os especialistas poderão dizer se pertencem ou não ao Boeing 777.
Novas análises a dados de satélite permitiram concluir que o avião que caiu no Sul do oceano Índico voava a uma velocidade superior ao que inicialmente se pensava. Por isso, o local onde se realizam as buscas aos destroços do aparelho mudou na sexta-feira.
Até aqui as buscas estavam sendo feitas num perímetro 2500 km a sudeste da cidade australiana de Perth, uma zona de muito difícil acesso devido às correntes e às ondas que são por norma muito altas (entre 20 e 40 metros de altura). A chegada do Inverno agravou o estado do mar. A nova área situa-se 1100 km a nordeste e pode permitir – explicaram responsáveis australianos – que as operações sejam mais eficazes e que, se for preciso, se prolonguem mais no tempo, uma vez que não é um lugar tão agreste.
De acordo com a Autoridade Marítima Australiana (Amsa), que coordena as buscas, cinco aviões de reconhecimento enviados para a nova zona detectaram objetos. Alguns foram retirados do mar.
A identificação do local do despenhamento do aparelho é fundamental não só para confirmar o desastre, mas também para saber onde estão as caixas negras que registam tudo o que se passa a bordo – possivelmente a única pista para reconstruir o que aconteceu dentro do avião que desapareceu no dia 8 de março. As caixas emitem um sinal de localização, mas apenas durante 30 dias e o prazo está se esgotando.
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