Negligência: detenta dá à luz em privada de penitenciária em SP, diz relatório

A Defensoria Pública descreveu, em um relatório oficial casos de negligência na Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo, detalhes sobre como uma detenta grávida de 24 anos, identificada como Andressa, deu à luz no vaso sanitário devido à falta de atendimento adequado. Outros casos também foram relatados.
Andressa, após passar dois dias com dores de parto em maio do ano passado, não foi levada ao hospital pela enfermaria da penitenciária, sendo diagnosticada erroneamente com pedra nos rins. A situação culminou no parto no vaso sanitário, com a ajuda de outras detentas, e o bebê nasceu prematuro, sendo levado à UTI neonatal.
A Assistência Social solicitou à Justiça a retirada da criança da mãe após seis meses, alegando riscos sociais. Contudo, relatórios técnicos do hospital indicavam que Andressa mantinha vínculos afetivos com a filha. A criança foi encaminhada para um abrigo público.
Além dos problemas no atendimento a gestantes, o relatório apontou más condições na ala materno-infantil, como infiltrações, mofo, falta de iluminação e refeições de péssima qualidade. As presas enfrentam dificuldades em consultas externas, com relatos de longas esperas e falta de alimentação. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) negou as acusações, afirmando que a penitenciária oferece atendimento humanizado e refeições de qualidade.
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram,clique neste link