Neuropsicólogo explica a existência de Deus no cérebro humano; entenda

O neuropsicólogo Jordan Grafman, professor da Northwestern University, nos Estados Unidos, causou polêmica ao publicar um artigo na revista Nature sobre a relação entre neurociência e religião. Com o título provocador, “Os neurocientistas não devem ter medo de estudar religião”, ele defendeu que a ciência tem evitado esse tema por receio de ser vista como não-científica. Grafman, no entanto, defende a importância de investigar os efeitos da religião no cérebro, sem buscar promover ou desmascarar crenças.
O artigo tem como objetivo estimular mais pesquisas sobre como a espiritualidade e a crença religiosa se manifestam na mente humana. Grafman acredita que é possível explorar as bases cerebrais das crenças religiosas e como elas se diferem de crenças não-religiosas. “Deus existe. Tenho confiança de que Deus existe no cérebro”, afirmou o neurocientista em entrevista ao Globo.
Em parceria com a Ciência Pioneira, do IDOR, e com o King’s College London, Grafman está criando um centro de pesquisas focado na “neurociência das crenças”. A iniciativa envolverá pesquisadores de várias partes do mundo, incluindo pós-doutorandos que estudarão temas como cognição religiosa e a neurociência das crenças religiosas e não-religiosas.
Sobre a formação das crenças, Grafman explica: “Aprendemos a acreditar. Muitas pessoas ao redor do mundo são expostas às crenças de suas famílias, o que influencia a adoção de um sistema de crenças. Mas algumas pessoas também escolhem suas crenças após experiências emocionais profundas”, concluiu.
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