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Neymar começa a ser julgado na Espanha por fraude fiscal a um mês da Copa

Foto: Albert Gea/REUTERS

O jogador Neymar está sendo julgado em Barcelona por supostas irregularidades cometidas quando de sua contratação pelo clube catalão junto ao Santos. O veredito deve ser dado até o fim deste mês.

Compartilharam o banco dos réus com ele os ex-presidentes do Barcelona Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, bem como os advogados do clube e os do Santos Futebol Clube, também envolvido na negociação. O jogador, entretanto, alegando cansaço por ter participado de um jogo por seu atual clube na França neste fim de semana, ficou apenas duas horas no tribunal.

A ação foi ajuizada pelo grupo DIS, que na época da venda da então promessa santista para a Europa possuía parte dos direitos econômicos do atleta. A acusação aponta fraude e corrupção, pela suposta ocultação do valor efetivo da transação, que ocorreu em 2013.

O Ministério Público espanhol pede dois anos de prisão ao atleta e multa de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 51,5 milhões). Para o ex-presidente do Barcelona, a pena pleiteada é de 5 anos pelos mesmos crimes.

Uma das testemunhas arrroladas pela DIS é o presidente do Real Madrid. A intenção é demonstrar o quanto o acordo entre Santos e o clube da Catalunha influenciou no mercado da bola naquele ano.

O entendimento da autora da ação é de que o clube da baixada santista e os catalães uniram-se para ocultar o valor real da transação, visando prejudicá-la. Estima-se que o negócio tenha envolvido 83 milhões de euros, valor maior do que o divulgado na época. O Santos alegou ter recebido 17,1 milhões e a parceira, 40% desse montante. Agora, ela pede 35 milhões de euros à título de reparação, além da prisão do jogador, além de uma multa de outros 195 milhões ao fisco espanhol.

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