“Ninguém aqui é sadomasoquista”, diz Paulo Guedes

Reuters/Adriano Machado
O ministro da Economia Paulo Guedes disse nesta segunda-feira (20) durante discurso na cerimônia de 70 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que o governo sacrificou as classes mais pobres e setores empresariais ao cortar “excessos” registrados nas políticas sociais e de subsídio em governos anteriores.
A fala do ministro aconteceu ao mencionar as realizações do governo na área econômica, no momento, porém, ele pareceu concordar que o governo prejudicou os mais pobres.
Guedes chegou a reconhecer “virtudes” de governos anteriores que “incluíram os mais frágeis no orçamento público”, mas, com o governo de Jair Bolsonaro, segundo ele, é o momento de “nos recuperar dos excessos”.
“Ninguém aqui é sadomasoquista, ninguém aqui gosta sacrificar povo brasileiro. O que estamos fazendo é tentar uma recuperação financeira do país depois de um período de excessos, onde foram cometidos muitos excessos. Há virtudes. Todo governo tem virtudes. Os governos que incluíram os mais frágeis no orçamento público e fizeram programas sociais, isso é um mérito. Houve subsídios que foram válidos para indústrias brasileiras que conseguiram crescer, o que é um mérito também, mas houve excessos e entramos num período em que nós começamos a nos recuperar dos excessos. Quando começamos a nos recuperar, fomos atingidos pela pandemia”, afirmou o ministro.
Atualmente o Brasil tem 33,1 milhões de pessoas passando fome, 14 milhões a mais que no fim de 2020, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no último dia 8.
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