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No Globo, colunista admite “corrupção de Moro” e diz que decisão do STF “esvazia o mito”

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participa da cerimônia comemorativa do Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
José Cruz/Agência Brasil

No jornal que funcionou (e ainda funciona) como assessoria de imprensa da Lava Jato e de Sergio Moro, o Globo, Bernardo Mello Franco detonou o ex-juiz.

Em texto intitulado “a corrupção de Moro”, o colunista escreve:

“A decisão esvazia o mito que começou a ser inflado em 2014, quando o ex-juiz emergiu à frente da Lava-Jato. A pretexto de combater a corrupção, ele fez política com a toga e corrompeu o sistema judicial”.

Mello Franco ainda lembra que ele atuou politicamente durante os últimos anos e ajudou a eleger Bolsonaro, que se tornou seu chefe após a eleição.

“Antes de subir a rampa, o capitão ofereceu a Moro o cargo de ministro da Justiça. O juiz abandonou a carreira e correu para se juntar ao novo governo. Quando ele rasgou a fantasia, sua atuação política já estava mais do que escancarada. Bastava querer ver”.

Para ele, “a decisão do Supremo reforça os sinais de uma mudança de ventos no país. A ministra Cármen Lúcia, que costumava endossar as condenações de Curitiba, alterou o voto para reconhecer a suspeição de Moro”.

“À noite, panelas que já bateram contra Lula abafaram o pronunciamento de Bolsonaro”, completa.