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Novo ministro de Bolsonaro deu endereço de onde Ciro estava para seguidores o “hostilizarem” e filmarem

Do Jornal GGN, em abril de 2016:

O Movimento Endireita Brasil tem história dentro do governo Alckmin. É seu fundador e mentor o advogado Ricardo Salles, que foi braço direito de Geraldo Alckmin. E que ficou dentro do Palácio dos Bandeirantes, cuidando da agenda do governador tucano, por algum tempo. O moço fez tantas trapalhadas que até na Folha pediram sua cabeça.

O MEB se diz um movimento político válido. Os princípios espalhados pelo movimento em questão são aqueles que exaltam o golpe militar de 1964, espalha mentiras na internet, fomenta o ódio, instila uma nova leva de descontentes que não tem ética, nem norte, nem ideologia e nem critério.

O Ricardo Salles, escudado como MEB, já soltou pérolas na internet, espalhada por sua massa de seguidores, de que Lula teria uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões e de que a boate Kiss, por exemplo, era de um deputado petista. Insanidades jogadas aos montes para alimentar um ódio sem precedentes na história da democracia deste país.

Agora, a bola da vez é Ciro Gomes. O movimento de ultradireita de Salles está oferecendo de comprar vídeos de quem desacatar e gravar. Deu, no Facebook, a localização de Ciro Gomes, e ofereceu a recompensa por gravações de hostilizações que ele possa sofrer. Oferece muito mais caso Lula passe por isso dentro dos “limites” da lei.

Ricardo Salles será ministro de Bolsonaro a partir de janeiro de 2019

Até quando isso será permitido? Não existe poder nenhum para barrar a ação criminosa deste ser de ultradireita? O próximo passo será oferecer uma grana para quem machucar petista? Desde quando a nossa Constituição prevê este tipo de desrespeito? A OAB não visualiza essas maluquices feitas por advogados?

O dono do Movimento Endireita Brasil ficou algumas semanas como secretário particular de Geraldo Alckmin e, saído do governo, se dizia Secretário de Alckmin para fazer lobby. Parece que viveu disso algum tempo, ou ainda vive. Seu discurso recorrente é a defesa da ditadura militar, em verso e prosa.