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Novo procurador-geral e mudanças nas equipes devem retardar conclusão do caso Marielle

Do Globo:

Grupo estava trabalhando desde abril na produção | Foto: Renan OLAZ | Divulgação

Ao assumir nesta sexta-feira o cargo de procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos defendeu o combate às milícias e anunciou mudanças nos comandos dos grupos especiais. A troca de equipes vai afetar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pelas investigações dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.

As promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile, que estavam à frente do caso, devem voltar para seus órgãos de execução. O novo procurador-geral afirmou que não haverá atrasos no processo.

(…) O novo procurador-geral de Justiça disse ao Globo neste sábado que convidou a coordenadora do Gaeco para prosseguir à frente do grupo, mas ela agradeceu e optou por sair.

Segundo ele, Sibilio prestou um ótimo trabalho à instituição e ressaltou que sua exoneração foi feita pelo seu antecessor, Eduardo Gussem. Esclareceu que tal prática é comum na transição de comando do MPRJ, a fim de deixar o substituto livre para fazer suas próprias escolhas.

O convite de Mattos a Sibilio foi feito por telefone na quinta-feira, véspera da posse. Até o momento, não foi escolhido quem assumirá o Gaeco, um dos principais grupos de investigação do MPRJ que, além do caso Marielle, apura crimes praticados por milicianos.

O Gaeco também auxiliou na elucidação da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos.

(…)