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Parisienses nas ruas podem ter passado da casa de 1 milhão nesta quinta-feira

Os manifestantes reagem ao lado de uma barricada em chamas, durante uma demonstração do movimento “coletes amarelos” em Paris, França, em 16 de março de 2019. REUTERS / Philippe Wojazer

 

D’O Globo. 

Centenas de milhares de pessoas, entre professores, médicos, advogados e ferroviários, exigiram mais uma vez nesta quinta-feira nas ruas de toda a França que o presidente Emmanuel Macron abandone sua polêmica reforma previdenciária, em esforços de mais de um mês que provocaram uma das piores crises sociais da Presidência.

Em torno de 450 mil pessoas, segundo o Ministério do Interior, ou 1,7 milhão, segundo os sindicatos, se manifestaram nesta quinta-feira em toda a França. A presença é menor em relação à manifestação de 17 de dezembro, quando 615 mil pessoas foram às ruas, segundo dados ministeriais.

A duração da mobilização, sem precedentes, quebrou o recorde de 28 dias consecutivos estabelecido em 1986 e1987, e segue há mais de um mês, ainda sem perspectiva de resolução.

Em Paris, mais de 50 mil pessoas foram às ruas, em meio à forte presença policial, para protestar contra o que julgam como uma “grave regressão social”.  Foram registrados conflitos entre manifestantes e policiais da tropa de choque, que usaram gás lacrimogêneo. Ao menos 24 pessoas foram detidas.