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“Nunca falei de golpe ou STF”, diz Luciano Hang, cujo celular foi recolhido pela PF

Luciano Hang com sua clássica fantasia de palhaço. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
Luciano Hang com sua clássica fantasia de palhaço.
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Na manhã desta terça-feira (23), Luciano Hang, dono das lojas Havan, e outros empresários bolsonaristas foram alvos de mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O motivo da ação foi a divulgação de mensagens de um grupo no WhatssApp em que eles defendem um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito em outubro.

Luciano foi surpreendido por volta das 6h da manhã, quando a Polícia Federal o abordou e recolheu seu telefone celular. O inquérito foi cumprido por causa da matéria publicada na coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, no último dia 17.

“Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros”, declara o bolsonarista em nota à imprensa.

“Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil”, completa.

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