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“Nunca recebi um telefonema”, diz pai de jovem morto no CT do Flamengo

Reprodução: TV Globo

Do Globo:

No dia 8 de fevereiro do ano passado, um curto circuito em um aparelho de ar-condicionado provocou um incêndio no alojamento das divisões de base do Flamengo. O fogo começou pouco depois das cinco da manhã e destruiu os contêineres onde 26 atletas dormiam.

 Dez atletas entre 14 e 16 anos morreram queimados. Quase um ano depois da tragédia, Fátima Bernardes recebeu os pais de dois jovens: o Wedson e a Sara Cristina, pais do Pablo Henrique, e a Marília, mãe do Arthur Vinícius.

Wedson desabafou sobre a situação: “É uma falta de sensibilidade. Minha vida virou de cabeça para baixo.”

Ele contou que Pablo Henrique estava com 13 anos quando chegou ao clube: “O que incomoda muita gente é o descaso da diretoria do Flamengo. Sabe como eu fiquei sabendo que meu filho tinha falecido? Se eu não ligasse a Globo, se eu não ligasse os canais eu não teria sabido. Ninguém ligou.”

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