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O alimento essencial consumido por japoneses que passam dos 100 anos

Mão com luva segurando pequena bandeira do Japão ao ar livre em dia ensolarado
Imagem ilustrativa – Reprodução

O inhame-doce, conhecido no Brasil como batata-doce, ganhou destaque em estudos sobre a longevidade dos moradores de Okinawa, no Japão. Pesquisas apontam que o tubérculo é um dos pilares da alimentação local, que reúne a maior concentração de centenários do planeta. O consumo frequente desse carboidrato de alta qualidade aparece como um dos elementos ligados à vitalidade física e mental da população. Com informações do jornal O Globo.

O alimento é valorizado por ser versátil, nutritivo e rico em energia. Segundo nutricionistas, como Laura Jorge, os okinawenses priorizam ingredientes naturais e evitam laticínios e óleos processados, mantendo uma dieta simples e eficiente. O inhame-doce se encaixa nesse padrão por oferecer fibras que auxiliam a digestão, além de vitaminas essenciais para o organismo.

Entre as variedades consumidas, o “beni imo”, de cor roxa intensa, é o mais popular. O pigmento indica alta concentração de antioxidantes, semelhantes aos presentes nos mirtilos. Cada porção pode fornecer até quatro vezes a dose diária recomendada de vitaminas A e C, importantes para imunidade, visão e proteção celular, reforçando o papel do inhame-doce como um dos alimentos mais completos da dieta de Okinawa.