O bairro nobre do Rio que vive epidemia de roubos em motos

Cenas de assaltos rápidos realizados por duplas em motocicletas tornaram-se rotina na Zona Sul do Rio. Um vídeo de segunda-feira (17) mostra dois homens rendendo um pedestre no Flamengo, revistando a vítima e fugindo com seus pertences em menos de 30 segundos. Para debater o problema, o Conselho Comunitário de Segurança Pública realizará uma reunião no dia 27 de novembro, na Glória, com representantes da Polícia Militar e Civil.
A presidente da Associação de Moradores de Botafogo, Regina Chiaradia, comenta uma possível melhora nas estatísticas. “Antes chegava a um ou dois (assaltos) por dia. Hoje são um ou dois por semana”, estima. Ela destaca que o 2º Batalhão tem recebido apoio no combate a essa modalidade de crime.
Em contrapartida, o diretor da Associação de Moradores do Flamengo, Flávio Brandão, afirma que a sensação de insegurança piorou. Ele critica o abandono de uma cabine da Polícia Militar no Largo do Machado. “É uma cabine fantasma. Na inauguração prometeu-se que funcionaria 24 horas, mas o que vemos são assaltos no entorno. A alegação é que não tem pessoal”, relata.
Muitos moradores relatam evitar sair em horários de menor movimento devido ao medo. O encontro do dia 27 visa apresentar estatísticas oficiais e discutir soluções para a onda de criminalidade que assusta os bairros da 2ª Aisp, que inclui Flamengo, Botafogo e Catete.
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