O histórico de agressões contra mulher no Parque Ibirapuera, em SP

No Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, frequentadoras relatam episódios de violência durante a prática esportiva. Nas últimas semanas, cresceram os relatos de mulheres que afirmam ter sido empurradas, hostilizadas e até agredidas durante corridas e caminhadas nas pistas do local.
A publicitária Michelly Felipe contou que foi alvo de empurrões enquanto corria e classificou o episódio como constrangedor e violento. Já a advogada Monique Sandy, que treina diariamente no parque, disse ter presenciado agressões contra outras mulheres e destacou que os casos afetam principalmente corredoras.
Entre os grupos que utilizam o espaço está o coletivo feminino Elas que Voam, que organiza treinos semanais. A jornalista Drielly Peniche, integrante da equipe, explicou que o grupo adota medidas preventivas, como dividir corredoras em duplas ou trios e manter líderes à frente, para reduzir riscos de choques e conflitos nas pistas.
Após as denúncias, a administração do Ibirapuera publicou nota em redes sociais condenando os episódios e anunciou reforço na vigilância com postos fixos em pontos estratégicos. A Urbia, responsável pela gestão, informou que vítimas devem acionar a equipe de segurança, que prestará apoio imediato e acionará a Guarda Civil Metropolitana. A GCM e a Secretaria de Segurança Pública afirmaram não ter registros formais de ocorrências, mas reforçaram o policiamento no entorno.
Veja a postagem do parque:
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