O que a polícia encontrou sobre caso do padre e quais crimes são investigados

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, nesta quinta-feira (16), quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Nova Maringá e São José do Rio Claro, em uma nova fase da investigação sobre a divulgação de imagens íntimas envolvendo uma jovem de 21 anos e o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
A operação foi conduzida pelo delegado Franklin Alves, responsável pelo inquérito, com apoio da Delegacia de Tapurah. Os alvos da ação são o pai do noivo da vítima, dois amigos do casal e a esposa de um deles. Os nomes dos investigados não foram divulgados oficialmente.
Durante as buscas, os policiais apreenderam celulares e equipamentos eletrônicos que podem conter cópias do vídeo e mensagens ligadas à gravação e à disseminação das imagens nas redes sociais. O material foi encaminhado para perícia técnica, que deve ajudar a identificar os responsáveis pela violação.
De acordo com o delegado Franklin Alves, o objetivo agora é individualizar as condutas dos investigados e apurar outros possíveis crimes, como violação de domicílio e constrangimento ilegal qualificado. Os suspeitos também respondem por exposição da intimidade, dano qualificado e dano psicológico, já que o vídeo mostra a jovem em estado de choque enquanto o pai do noivo invade o local e registra a cena.