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O que aconteceu com os corpos das vítimas durante queda de avião da Voepass

Avião da Voepass após queda em Vinhedo. Foto: reprodução

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo confirmou que as 62 vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo, morreram devido a politraumatismo. O cirurgião geral José Gustavo Parreira explicou que politrauma refere-se a múltiplas lesões traumáticas causadas por impactos severos, como quedas, acidentes de trânsito ou agressões físicas. Esse tipo de trauma ocorre quando há uma intensa troca de energia entre o corpo e o ambiente.

Claudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, analisou o impacto da queda. Segundo ele, é improvável que os passageiros tenham morrido durante a descida do avião, pois a aceleração não foi suficiente para causar danos sérios antes da colisão. Ao Metrópoles, ele reafirmou a tese de que as mortes ocorreram devido ao impacto brutal com o solo, que gerou forças de grande magnitude em um curto intervalo de tempo.

O impacto foi tão severo que, conforme relatado pelo porta-voz do Corpo de Bombeiros, Maycom Cristo, todos os corpos foram encontrados ainda em seus assentos. Ele destacou que “nenhum corpo foi ejetado”, indicando que a aeronave colidiu de forma plana com o solo.

A análise sugere que, apesar da violência do impacto, as vítimas provavelmente perderam a consciência rapidamente, possivelmente não sentindo muita dor antes de sucumbirem às lesões.

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