O que diz testemunha de assassinato de estudante pela PM em SP
Morto a tiros por um policial militar na madrugada de quarta-feira (20), o estudante Marco Aurélio Cardenas Acosta estava hospedado em um hotel, em São Paulo, com Gabriele Mantey Caetano Elias, de 21, que testemunhou o crime. Ela afirmou à Polícia Civil que o encontro teve início como uma tentativa de cobrar uma dívida de R$ 20 mil, e que a relação entre os dois era marcada por atritos, incluindo ciúmes e dívidas financeiras.
O desentendimento começou após Marco entregar R$ 250 a Gabriele, que descontaria da dívida. Durante a discussão, ele a impediu de sair do quarto, chegando a agredi-la. “Você está colocando a mão em mim”, disse Gabriele. O recepcionista, que teria ouvido a briga, perguntou se tudo estava bem. A jovem respondeu negativamente e conseguiu escapar, se escondendo enquanto chamava um carro de aplicativo.
Marco, por sua vez, desceu até a recepção e perguntou sobre o paradeiro de Gabriele. Nesse momento, policiais militares chegaram ao hotel. Segundo informações preliminares, houve uma abordagem que terminou com Marco sendo baleado à queima-roupa.
A PM também afirmou que o disparo foi feito quando o estudante tentou tomar a arma dos agentes, o que foi desmentido posteriormente por imagens da câmera de segurança.
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