Apoie o DCM

O tombo dos mercados chineses – e seu efeito no Brasil

Da BBC:

O tombo dos mercados acionários chineses derrubou nesta segunda-feira as principais bolsas de valores do mundo, entre elas a brasileira.

No primeiro dia de operações de 2016, a Bovespa operou em baixa e fechou em -2,6%. Já o dólar ultrapassou a barreira de R$ 4 e terminou o dia em R$ 4,03.

O dia também está sendo de perdas no resto do mundo, com as bolsas dos Estados Unidos e da Europa registrando índices negativos.

Pela manhã, o dólar acumulava alta frente a 15 das 24 moedas emergentes ─ o real era a que mais se desvalorizava diante da moeda americana.

O movimento reflete os temores dos investidores sobre um crescimento menor da economia da China neste ano, após os dados da indústria terem vindo mais fracos do que o esperado ─ foi a décima queda consecutiva em dezembro.

Logo após a divulgação do indicador, o pregão chinês despencou 7% e acabou suspenso devido à adoção de um novo sistema conhecido como “circuit breaker”. O mecanismo, que existe em vários países do mundo, inclusive no Brasil, interrompe automaticamente as negociações de compra e venda de ações sempre que há volatilidade excessiva nos mercados.

O setor industrial chinês vem lutando contra a fraca demanda interna do país. Segundo o FMI, a previsão é de que a economia da China cresça 6,3% neste ano. Se confirmado, seria o menor valor em mais de duas décadas.

A desaceleração do gigante asiático tende a produzir efeitos negativos em todo o mundo, o que pode dificultar a recuperação da economia brasileira.

(…)