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O uso do dinheiro público para seduzir o eleitorado é crime múltiplo, diz Janio de Freitas

Bolsonaro acena de um trator
Bolsonaro acena de um trator (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Janio de Freitas, experiente colunista político da Folha de S.Paulo, criticou a o que chamou de “imoralidade predominante no poder de governo” ao constatar que o governo brasileiro vale-se tanto das fake news quanto do dinheiro público para manter-se no poder. Confira trechos:

É o cúmulo do atraso em uma sociedade que o futuro de um país com 156 milhões de eleitores, ou o futuro da mais influente potência mundial, seja subordinado à difusão de informações falsas. (…)

A imoralidade predominante no poder de governo está em nível equivalente às republiquetas e tiranias mais indecentes, do passado e do presente. O uso do dinheiro público por Bolsonaro e Paulo Guedes, para seduzir segmentos do eleitorado, tipifica crime múltiplo. (…)

A notícia mais recente a respeito indica R$ 21 bilhões extraordinários já comprometidos desse modo. Mas o pacotaço lá atrás, que deslanchou o compartilhamento Bolsonaro-centrão, reuniu cerca de R$ 95 bilhões com destinação sempre conectada à produtividade eleitoreira. (…)

E quando um ou outro na Justiça Eleitoral, no Supremo, no Tribunal de Contas, um procurador, arma-se da sua hombridade e faz funcionar uma partícula das instituições que “estão funcionando” inertes é atacado pelos que não atacam a imoralidade, a corrupção, nem mesmo a mortandade criminosa de dezenas ou centenas de milhares dos nossos próximos.

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