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Octavio Guedes, da Globo, compara absolvição de Pazuello a caso Riocentro

No ato, Waldir Ferraz (de camisa branca de mangas curtas) apareceu ao lado de Pazuello e Bolsonaro
Imagem: ANDRE BORGES / AFP

O jornalista Octavio Guedes, da Globo News, comparou a não punição ao General Pazuello, oficializada na tarde dessa quinta-feira (3) com o caso Riocentro.

Em 1980, dois miltares ligados à linha-dura do regime militar arquitetaram um atentado que ocorreria no Riocentro, um centro de convenções no Rio que na noite do 1º de maio receberia um show comemorativo ao Dia do Trabalhador.  A intenção era a de responsabilizar a esquerda pelo crime e, com isso, tentar-se o recrudescimento do regime.

Os dois responsáveis pela execução, todavia, falharam, e a bomba que seria colocada no Riocentro explodiu dentro de um Puma, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário. O Inquérito Policial Militar aberto para apurar o crime não conseguiu estabelecer quem seriam os responsáveis pelo plano, o que levou à renúncia do poderoso Genreal Golbery do Couto e Silva, então Chefe da Casa Civil do governo do General Figueiredo, o que levou ao arquivamento do caso.

Ao não punir a infração cometida por Pazuello, o jornalista da Globo News fez a analogia: “A bomba Pazuello explodiu dentro do Puma. Desta vez no colo do Alto Comando”.