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Oito deputados tiveram sigilo quebrado após relatório do Coaf, além de Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro e Kajuru. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Reportagem de Bruno Abbud no Globo informa que, além da devassa nas contas do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) , o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de outros oito deputados estaduais da Assembleia do Rio (Alerj), incluindo o presidente da Casa, André Ceciliano (PT-RJ). Em 11 de abril, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT-RJ), e de outros sete deputados estaduais cujas identidades permanecem sob sigilo.

De acordo com a publicação, o pedido de quebra foi impetrado pelos promotores do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim), do Ministério Público estadual (MP-RJ), no fim de março. Só no gabinete de Ceciliano, o Coaf havia identificado, no fim do ano passado, uma movimentação atípica, feita por quatro assessores, de R$ 49,3 milhões no período de um ano, entre 2016 e 2017.

A segunda movimentação de dinheiro mais expressiva identificada pelo Coaf foi praticada por funcionários e ex-funcionários do gabinete do deputado Paulo Ramos (PDT) . Eles movimentaram atipicamente R$ 30,3 milhões no período. Com movimentações financeiras feitas por nove assessores que somaram R$ 25,3 milhões, o líder do governo de Wilson Witzel (PSC) na Assembleia, deputado Márcio Pacheco (PSC-RJ) , é o terceiro no ranking dos deputados listados pelo Coaf, completa o Jornal O Globo.