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Onde e como os cachorros devem passar as noites de frio

Cachorro coberto no frio. Foto: reprodução

Com a queda das temperaturas, os cães precisam de atenção redobrada para manter o conforto e a saúde. Ao contrário do que muitos imaginam, nem todos estão preparados para enfrentar o frio sozinho, especialmente durante a noite, quando a sensação térmica é mais intensa. Filhotes, idosos e cães de pelos curtos, como Pinscher, Chihuahua e Dachshund, são os mais vulneráveis e exigem proteção extra. Temperaturas abaixo de 15°C já podem causar desconforto e riscos à saúde, principalmente para animais que dormem ao relento.

O ideal é que o cachorro durma dentro de casa, em um local protegido do vento e da umidade. Para quem não pode abrigar o pet em ambientes internos, recomenda-se casinhas isoladas do chão, com mantas e cobertores específicos. Uma base de madeira ou borracha ajuda a manter o piso seco e aquecido.

Cães de pelagem curta sofrem mais com o frio e costumam tremer com frequência. Para eles, roupinhas adequadas e cobertores são essenciais. Já os vira-latas de porte pequeno, comuns em lares brasileiros, também são sensíveis e precisam de cuidados similares. “Animais com frio podem ficar mais quietos, buscar cantos escondidos ou vocalizar à noite”, alerta o especialista.

Fique atento a sinais como tosse, espirros ou letargia, que podem indicar problemas respiratórios comuns no inverno. Cães idosos com artrite ou displasia merecem atenção extra, pois o frio pode agravar dores articulares. Além de aquecer o pet, garanta uma superfície macia para dormir e, se necessário, consulte um veterinário.