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Operadoras se chocam com o custo da irracionalidade de Governo preparar minuta de banimento da Huawei

Bolsonaro

Da Tele Síntese:

A Conexis, entidade que representa as maiores operadoras de telecomunicações do país (que investem mais de R$ 20 bilhões ao ano), divulgou hoje, 27, um documento em que as suas associadas  demonstram-se ” preocupadas com as incertezas geradas por essas discussões [de restrição de fornecedores], e ressaltamos a necessidade de transparência de todo o processo, prezando assim pelo princípio fundamental da livre iniciativa presente em nossa Constituição Federal”.

As operadoras, nesse processo de discussão sobre a manutenção da Huawei do mercado brasileiro, provocado muito mais por questões ideológicas do que técnicas, estavam bem mais contidas sobre o tema, pois confiavam  que o debate público poderia abordar todos os ângulos desse problema que no final iria amenizar qualquer ação mais restritiva. Esse posicionamento começou a mudar recentemente, com o convite da embaixada norte-americana ao apoio à “Clean Network” (ou “Rede Limpa”), quando as operadoras “declinaram do convite”.

Conforme um executivo, logo depois desse incidente, com a mudança do cenário internacional (vitória de Biden nos Estados Unidos) as empresas avaliaram que não haveria mudanças nas atuais regras, e que o mercado não sofreria qualquer intervenção governamental. Mas a reunião dessa terça-feira, dia 24,quando o ministro das Comunicações Fábio Farias, levou os diretores da Anatel e staff ministerial para reunião com o presidente Jair Bolsonaro, as operadoras resolveram agir mais ativamente.

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