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Orbán defendeu Bolsonaro antes de escondê-lo em embaixada: “Continue lutando”

Bolsonaro e Viktor Ornán, primeiro-ministro da Hungria. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscou refúgio na embaixada da Hungria em Brasília após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal, de acordo com reportagem do jornal norte-americano The New York Times. A escolha do local se passou pela proximidade com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, outro político de extrema-direita.

No dia 8 de fevereiro, quando a PF executou a Operação Tempus Veritatis, Orbán escreveu uma mensagem de apoio a Bolsonaro no X, antigo Twitter: “Um patriota honesto. Continue lutando, senhor presidente Jair Bolsonaro”, publicou acompanhado de uma foto dos dois.

Vídeos obtidos pelo “NYT” mostram Bolsonaro entrando na embaixada quatro dias após a apreensão de seu passaporte, em 12 de fevereiro, e permanecendo lá nos dois dias seguintes. Ele teria sido acompanhado por seguranças e servido pelo embaixador húngaro e sua equipe.

A estadia na embaixada levanta especulações sobre uma tentativa de Bolsonaro de escapar do sistema de Justiça brasileiro enquanto enfrenta investigações criminais, incluindo a da tentativa de golpe de estado e a falsificação da carteira de vacinação.

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