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Organizadores definem plano B com Prefeitura de Curitiba, caso STJ não derrube proibição de juíza

Os organizadores das manifestações em Curitiba já acertaram um plano B para a realização dos eventos na capital paranaense, quarta-feira (10), dia do depoimento de Lula a Moro.
Caso o Supremo Tribunal de Justiça indefira pedido da Defensoria Pública do Paraná, as manifestações passarão para a praça Santos Andrade, que fica a 500 metros da Boca Maldita, primeiro local previsto para a mobilização em solidariedade ao ex-presidente petista. O novo local fica mais próximo do campus da UFPR, onde estão marcados debates sobre a situação política do País durante toda a quarta-feira.
Segundo com Gilberto Carvalho, ex-ministro do governo Dilma, que ajuda na intermediação dos atos, um novo local para o acampamento também já está definido, se o STJ recusar o pedido da Defensoria.
Quem for a Curitiba poderá se instalar em terreno próximo à rodoferroviária, de propriedade da Secretaria do Patrimônio da União. O acordo foi feito com a Prefeitura d Secretaria que cuida da segurança pública no estado.
São esperadas cerca de 20 mil pessoas em Curitiba, de acordo com a Frente Brasil Popular, que integra junto com CUT e MTST o Comitê de Mobilização para a Democracia, à frente da organização dos eventos.
Mais cedo, Gilberto Carvalho afirmou que, pelo menos, 400 ônibus com manifestantes pró-Lula já estavam se dirigindo a Curitiba. Mesmo com o plano B, Carvalho mantém esperanças de reverter a proibição dos atos No Supremo Tribunal de Justiça.