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Órgão contratado para monitorar a internet nas eleições deste ano entra em greve

Empresa contratada para monitorar a internet eleições entra em greve
Sede da empresa Serpro, contratada para a internet nas eleições deste ano
Foto: Reprodução

Na última quarta-feira (10), funcionários do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) declararam estado de greve por tempo indeterminado. O motivo foi não terem conseguido um reajuste de salário que fosse equivalente a inflação deste ano, de 12,13%. O valor reivindicado é de acordo com Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na próxima segunda-feira (15) sindicados do órgão se reunirão para falar discutir o assunto.

A empresa foi contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para trabalhar no monitoramento da internet em outubro, durante as eleições. Com a greve, serviços digitais do governo como a Receita Federal –que trabalha com cadastros, como CNPJ e CPF, arrecadação federal, declarações diversas, fiscalização e comércio exterior– podem ser impactados.

Além do reajuste nos salários, os trabalhadores também pedem o aumento de 12% de benefícios, como ticket refeição.

Segundo a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados no estado do Rio Grande do Sul (Sindppd-RS), Vera Guasso, afirmou que a primeira proposta foi apresentada pelos funcionários no final de março. Desde então, houve duas reuniões.

Na primeira, em junho, a contraproposta foi de 4,8%. Na última, em julho, foi de 6%. “O último reajuste de 100% da inflação foi em 2015. Não queremos que chegue até a eleição e vire o ano”, destacou Guasso.

Ainda segundo ela, a greve mobilizou quase metade dos funcionários, em especial os desenvolvedores.

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