A Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo solicitou que os policiais militares envolvidos na ocorrência que terminou com nove mortes em Paraisópolis sejam afastados do serviço operacional das ruas. O pedido foi feito em ofício encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, que também apura as circunstâncias do caso.
“A ocorrência foi desastrosa, pois acabou com tamanho número de mortes. A improvisação e a precipitação podem ter contribuído, direta ou indiretamente, para as mortes dessa tragédia”, disse o ouvidor Benedito Mariano nesta segunda-feira. Segundo ele, o pedido tem caráter preventivo e visa a realocar os agentes para serviços administrativos enquanto a investigação do caso é realizada. O afastamento só pode ser determinado pelo comando da Polícia Militar, que, nesta segunda, indicou que o pedido não será atendido. “Os policiais (envolvidos no caso) não estão afastados. Eles estão preservados. Nós temos de concluir o inquérito. Não haverá açodamento de condenados anteriormente antes dos devido processo legal”, disse o comandante-geral, coronel Marcelo Salles.
O ouvidor reforçou que testemunhas do caso podem procurar o órgão para relatar eventuais abusos por parte dos agentes. “Os depoimentos serão encaminhados para o DHPP e para a Corregedoria, solicitando que os termos sejam anexados aos procedimentos apuratórios conduzidos pelos dois órgãos, o que pode ser uma contribuição importante para as investigações”, disse Mariano.
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