Padrasto via Joaquim como ’empecilho’, diz mãe do garoto à polícia
O menino Joaquim Ponte Marques, 3, era visto como “empecilho” pelo padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, no casamento com a mãe da criança, Natália Mingoni Ponte, 29.
A declaração foi feita por Natália em depoimento à Polícia Civil de Ribeirão Preto neste domingo (10), de acordo com o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino.
Segundo Nicolino, que acompanhou o depoimento, Natália afirmou que era vítima de ameaças de agressão do marido há algum tempo e que já pensava em se separar dele, principalmente após ter descoberto que Longo voltou a usar cocaína.
O padrasto culpava Joaquim pelos desentendimentos com a mulher. Num momento de raiva, segundo Natália, o marido ameaçou jogar o filho do casal, um bebê de quatro meses, contra a parede, caso ela se separasse.
O promotor não descarta a hipótese de Joaquim ter sido morto por excesso de insulina no sangue.
Segundo ele, na última sexta-feira, Natália levou a caneta de insulina usada no filho, portador de diabetes, para a Polícia Civil.
Na ocasião, Longo confessou que teria se autoaplicado 30 doses de insulina. No dia anterior, no entanto, ele afirmou que foram duas doses.
De acordo com depoimento da mãe, tanto ela quanto o marido aplicavam as insulinas em Joaquim a cada sete horas.
Saiba Mais: Folha