“Padre de festa junina”: Kelmon perde processo após não ser reconhecido pela Igreja Ortodoxa

O suposto padre Kelmon Luís da Silva Souza (PTB) perdeu um processo que ele movia contra a Igreja Católica Ortodoxa em São Paulo. Na ação, o bolsonarista pedia R$ 500 mil após a instituição negar que ele fazia parte do quadro de religiosos. A Justiça paulista também considerou que, durante o processo, Kelmon, nascido na Bahia, não apresentou nenhum endereço válido na capital.
Durante as eleições de 2022, o candidato do Partido Trabalhista Brasileiro ficou conhecido como “padre de festa junina” após ser ridicularizado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) em um debate. Na disputa, ele assumiu a vaga deixada por Roberto Jefferson, que foi impedido de participar do pleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nos encontros entre candidatos, Kelmon funcionou como um “alívio cômico” nos programas e alguém usado pela extrema-direita para levantar a bola de Jair Bolsonaro (PL) e tentar desestabilizar Lula (PT). Em um dos momentos mais marcantes, o apresentador Willian Bonner, da Globo, se irritou com o “candidato padre” após consecutivas interrupções ao hoje presidente do Brasil.
“O senhor é que nem o seu candidato. Nem Nem. NÃO ESTUDA E NEM TRABALHA. E nunca deu a extrema unção porque é um padre de festa junina.” (Soraya)
CRAQUE DO JOGO. #DebatenaGlobo pic.twitter.com/gO4ghTyNIJ
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) September 30, 2022
“O senhor realmente instituiu uma nova regra nesse debate. Ela não existia”
Bonner chama atenção de Padre Kelmon, que não respeitou momento de fala do ex-presidente Lula; assista https://t.co/c5GNwbt1k0 #DebateBR #DebateNaGlobo pic.twitter.com/WYZd8PZAuK
— Estadão ?️ (@Estadao) September 30, 2022