Padre Kelmon processa igreja e pede indenização de R$500 mil: “imagem e dignidade abalada”

Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), ex-candidato a presidente que concorreu nas eleições de 2022 como Padre Kelmon, está processando a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil por danos morais.
Kelmon está pedindo uma indenização no valor de R$ 500 mil por danos morais e direito de resposta da instituição por causa de uma nota divulgada durante a corrida eleitoral em que a instituição afirmava que ele não tinha qualquer vínculo com igrejas de comunhão ortodoxa.
Segundo Diego Maxwell, advogado de Kelmon, o ex-candidato teve “sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre”.
No entanto, Kelmon não integrava e nem era ordenado por nenhuma instituição ortodoxa tradicional do Brasil. Com informações do Globo. O fato do ex-candidato reivindicar o título de padre causava desconforto com a comunidade religiosa brasileira.
Kelmon se dizia ligado à autoproclamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa del Peru, entidade que não é reconhecida pelas igrejas canônicas do antigo patriarcado ortodoxo. No entanto, ele foi expulso até mesmo pela instituição peruana em dezembro, o motivo de sua expulsão entretanto, não foi revelado.