Pai de atirador de Orlando pede desculpas e diz que filho tinha ódio de gays
Da Ansa:
O pai do suposto atirador da boate gay Pulse, em Orlando, afirmou em entrevista à emissora “NBC News” que seu filho, Omar Sediqque Mateen, estava expressando “ódio” aos gays.
“A questão religiosa não tem nada a ver com isso. Ele viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado. Estamos chocados como o resto dos EUA”, disse Mir Sediqque. Segundo ele, Omar ficou indignado que seus filhos vissem aquela cena.
“Nós queremos pedir desculpas por esse incidente. Nós não imaginamos que ele faria isso. Estamos chocados, muito chocados”, disse Mir informando que ajudará os investigadores.
A polícia ainda não confirmou oficialmente que Omar tenha realizado o ataque, mas a mídia dá como certo o nome do jovem. Ainda de acordo com a “NBC”, esse é o maior massacre feito por atirador da história dos EUA.
O suposto atirador Omar Mateen teria ligado para o serviço de emergência da polícia norte-americana e jurado fidelidade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) antes de cometer o massacre em uma boate gay de Orlando.
A informação foi divulgada pelas emissoras “NBC News” e “CNN”, que citam fontes policiais. De acordo com os canais, ele teria citado o nome do líder do Califado na Síria, Abu Bakr al-Baghdadi.
Já o jornal “Los Angeles Times” informou que outro homem foi preso na cidade após ser barrado em uma blitz com o carro repleto de armas e bombas. Ele estaria indo para a Parada Gay da cidade.