Pai de Henry diz que Jairinho “não é maluco” mas um “psicopata lúcido, assassino”
Do Metrópoles:

Evangélico, em casa, sozinho, sem dormir direito desde o fatídico dia 8 de março, o engenheiro Leniel Borel de Almeida Júnior, pai do menino Henry Borel Medeiros, conta que está orando muito todos os dias e que se apega a Deus para seguir em frente. “O poço não tem fundo. Tem sido dias muito difíceis. Uma notícia pior que a outra. Todos os dias sinto uma angústia diferente.”
(…) No inquérito que apura a morte do Henry, há uma nuvem cinzenta do que realmente aconteceu com o menino naquela noite. O que você acha que possa ter acontecido?
Essa questão me angustia todos os dias, mas eu deixo para a polícia preencher essa nuvem cinzenta. Já pensei em muita coisa. Por exemplo: será que foto possa ter sido tirada em outro momento (foto de Monique e Henry na cama que a mãe do menino enviou para Leniel cerca de duas horas depois de ele voltar para a casa no domingo 7 de março). Na imagem, que mostra meu filho descendo com Monique no elevador, parece que o Henry já estava morto. Eu contratei um perito. Parece que meu filho já estava morto horas antes. Tá muito estranho, entendeu?
O papel do Jairinho é claro para todo mundo. Trata-se de um assassino, que poderia ter matado a filha da Natasha, o filho da Débora (Mello Saraiva, ex-namorada de Jairinho) ou outras crianças. Infelizmente, meu filho foi o que veio a falecer. Esse modo de tortura, de agressão que ele faz é para matar. Se não matou antes é por sorte, por Deus. E Deus permitiu que meu filho se fosse, nesse momento, para todo mundo ver quem é o Jairo.
Teve que acontecer com meu filho para a gente tirar um psicopata da sociedade. Um cara desse não pode viver em sociedade, porque ele vai fazer de novo. E você vê que ali não tem remorso algum. Você vê pelo semblante, pela cara, pelas coisas que estavam acontecendo. E não é maluco, não. É um psicopata lúcido.
(…)