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Pai de Henry diz que se sente enganado por babá

O pai da criança, Leniel Borel
REPRODUÇÃO/ RECORD TV

De Daniele Dutra no UOL.

Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, se disse inconformado com a notícia de que a babá no menino, que morreu no dia 8 de março, sabia de supostas agressões que ele vinha sofrendo na casa da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, vereador conhecido como Dr. Jairinho. Ao UOL, ele declarou que Thayná de Oliveira deveria ter lhe contado o que estava acontecendo.

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“Eu me senti enganado. Eu não conhecia a babá do Henry, mas ela tinha meu telefone, deveria ter me avisado disso. Por que ela não me comunicou das agressões?”, questiona Leniel Borel, que suspeita que até os avós maternos do menino souberam desses episódios.

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O pai de Henry afirma que, quando se separou, combinou com Monique que daria 20% de seu salário, pagaria metade da babá e o plano de saúde. Embora ajudasse a pagar o salário de Thayná, a contratação foi feita por Monique.

Neste domingo (11), foi revelado que um dia após a babá ter relatado as agressões que o menino teria sofrido com o padrasto, Monique o levou ao hospital Real Dor, em Bangu, na zona oeste do Rio. Segundo registros do boletim médico, exibidos pelo “Fantástico”, da TV Globo, e obtidos pelo UOL, o menino foi atendido no hospital no dia 13 de fevereiro.

Leniel conta que ficou sabendo do episódio, mas que estava trabalhando em Macaé na ocasião e que a ex-mulher o informou que Henry havia caído da cama. “A Monique me mandou uma mensagem no dia 13 de fevereiro, de que o meu filho tinha tido uma queda da cama, mas em Bangu, possivelmente na casa da avó e que estava mancando. Perguntei como ele estava, se havia sido grave, mas ela disse que já estava tudo bem e ele estava melhor”.

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