Panair, Vasp, Transbrasil: relembre o fim de 5 grandes companhias aéreas brasileiras

Ao longo das décadas, o setor aéreo brasileiro passou por diversas transformações e crises que resultaram no fechamento de importantes companhias. Uma das primeiras a encerrar as atividades foi a Panair do Brasil, que operava desde 1929 e era uma das mais prestigiadas do país. Sua falência em 1965, durante a ditadura militar, gerou controvérsias, com suspeitas de interferência política, já que a empresa era considerada oposição ao regime.
Outra gigante que teve um fim marcante foi a Varig, por muito tempo a principal companhia aérea brasileira. Fundada em 1927, a empresa enfrentou sérias dificuldades financeiras nos anos 2000, culminando em sua falência oficial em 2006. Seus ativos foram parcialmente absorvidos pela Gol, mas a marca e a estrutura deixaram de existir.
A VASP (Viação Aérea São Paulo), que também marcou gerações com voos domésticos e internacionais, encerrou suas operações em 2005 após anos de má gestão e dívidas acumuladas. A Transbrasil, conhecida pelo atendimento familiar e rotas inovadoras, parou de operar em 2001, com dívidas milionárias. Já a Cruzeiro do Sul, incorporada pela Varig nos anos 1970, foi uma das pioneiras em conectar regiões remotas do Brasil, mas acabou desaparecendo como marca.
Essas empresas foram símbolos de diferentes épocas da aviação nacional e seu desaparecimento refletiu os desafios do setor no Brasil, que incluem altos custos operacionais, oscilações econômicas e concorrência acirrada. Seus legados permanecem na memória de passageiros que viveram a era de ouro da aviação comercial no país.