Para não ser cassado no TSE, Temer quer excluir delação de João Santana
A defesa do presidente Michel Temer insistirá em duas teses para tentar impedir que ele perca o mandato: a exclusão das delações da Odebrecht, bem como dos depoimentos dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, do processo que pode resultar na cassação do peemedebista e a separação das contas da chapa encabeçada pela ex-presidente Dilma Rousseff e por ele. Esses dois argumentos são sustentados pelo advogado Luiz Fernando Pereira, que atua na defesa de Temer. O julgamento da ação será retomado nesta terça-feira (6), às 19h. Ainda não se sabe se o colegiado da Corte analisará os pedidos da defesa de Temer no início da sessão, como foi feito na reunião iniciada em 4 de abril.
Na ocasião, a maioria dos ministros aceitou o pedido feito pelos advogados da ex-presidente Dilma e garantiram mais cinco dias para as alegações finais da defesa. Também foi admitida a oportunidade de que outras testemunhas – como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, João Santana, Mônica Moura e André Luiz Santana – fossem ouvidas na ação.
“O debate vai ser esse. Vai ser se eles podem ampliar o objeto da ação depois de passado o prazo ou não. Se eles disserem que não vão ampliar, que tem que julgar a chapa com base no que esteva na petição inicial, aí não há elemento de cassação. É muito pouco, não há motivos para cassação”, afirmou o advogado ao Congresso em Foco. Mas o clima no TSE é de incerteza sobre os rumos do julgamento. Há apostas para todos os gostos.
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