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Paraisópolis cria operadora de celular para suprir deficiências da Vivo, Claro e Oi

Paraisópolis é a segunda maior favela de São Paulo e abriga mais de 100 mil moradores (Léo Britto/DiCampana Foto Coletivo)

De Tamires Rodrigues e Ronaldo Matos no Quebrada Tech no Tilt do UOL.

Investir em infraestrutura de cabeamento de fibra óptica, aumentar o número de antenas de transmissão de sinal de celular e criar planos de adesão de pacotes de dados e ligações para atender a demanda dos moradores de uma favela ainda é uma realidade distante das estratégias de mercado das grandes operadoras de celular no Brasil. Mas como fica a vida dos moradores que precisam do celular para se conectar com o mundo?

Uma resposta para este cenário surgiu em novembro de 2019, quando nasceu a Paraisópolis Celular, uma operadora de celular própria da segunda maior favela de São Paulo, que abriga mais de 100 mil moradores.

“O que acontece no mundo inteiro não chega aqui em Paraisópolis, como os aplicativos de bicicleta e patinete. A nossa internet aqui não é tão boa. Algumas empresas não colocam cabeamento aqui porque acham que as pessoas vão roubar . A comunidade tem o acesso aos serviços limitado, como se a gente não fizesse parte da cidade”, diz Gilson Rodrigues, presidente da Associação Comercial de Paraisópolis.

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