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Paramédico que aplicou produto em mulher fingia ser “especialista em bumbum”, mostram prints

Imagem recuperada pela investigação e foto do dia da prisão na Grande São Paulo – Foto: Reprodução

Uma conversa apresentada à Justiça ajudou na condenação do falso paramédico Patrick Galvão Matos Ferreira a 3 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto. Ele foi preso em 2019, em um hotel de Guarulhos, na Grande São Paulo, quando se preparava para aplicar uma substância em uma mulher de 26 anos. A vítima, que conheceu o réu por meio de uma colega na academia, relatou ter feito três aplicações nas nádegas em diferentes dias, pagando R$ 1.300 pelo procedimento.

Patrick se apresentava como “especialista em bumbum” e utilizava uniforme do SAMU para ganhar credibilidade. Após o segundo procedimento, a mulher começou a sentir dores na perna, tosse e falta de ar. A juíza Renata Vergara Emmerich de Souza Cravo, que condenou Patrick, revelou que ele prescreveu remédios à vítima e recomendou evitar esforços. Ele ainda realizou uma “drenagem” na perna da mulher, usando uma agulha para espremer a área afetada, mas os sintomas persistiram, levando a vítima a buscar ajuda médica.

Análises do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) revelaram que o produto usado por Patrick era óleo mineral, e não metacril, uma substância adequada para preenchimento corporal. Em abril de 2022, um exame identificou uma tumoração na coxa da vítima, mostrando que o produto ainda estava em seu corpo mais de três anos após as aplicações. Patrick negou conhecer a mulher ou realizar procedimentos estéticos, mas a condenação foi baseada nas provas apresentadas. A defesa de Patrick afirmou que já recorreu da decisão judicial.

Mulher afirmou que sentia fortes dores – Foto: Reprodução

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