Pastor é condenado à prisão por matar ex-nora: “Ela estava infernizando a família”

O pastor Adir Neto Teodoro, de 62 anos, foi condenado a 17 anos e quatro meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Adir é suspeito de ser o mandante do assassinato da ex-nora, Mirele Peixoto Souza, morta em 2019.
Mirele foi encontrada com ferimentos na região do pescoço provocados por arma de fogo na Estrada Taboão do Parateí, próximo ao cruzamento com a Estrada da Piedade, no bairro do Itapeti, em Mogi das Cruzes. A jovem foi casada com o filho do pastor durante dois anos e deixou uma filha que, na época, tinha oito meses.

Adir Neto foi preso e condenado por feminicídio com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Inicialmente, o pastor terá de cumprir a pena em regime fechado.
Segundo as investigações realizadas pela Polícia Civil, o crime teria sido cometido com o sobrinho do pastor, Abraão Rodrigues Silva, preso em junho de 2021.
Adir teria sido visto com a vítima em uma conveniência às margens da Rodovia Ayrton Senna (SP-70). Na época, o então delegado seccional de Mogi, Jair Barbosa Ortiz, afirmou que o pastor disse que a jovem estava “infernizando a família dele”, e que ele se viu “obrigado a eliminá-la”.