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Paulo Chuchu, do gabinete do ódio, é candidato a vereador com um pé na canoa de Bolsonaro e outra na de Doria

Chucho, com Eduardo e Jair: um pé na canoa no bolsonarismo, outro na de Doria

O policial civil Paulo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, se apresenta como candidato de Jair Bolsonaro a vereador de São Bernardo de Campo.

Mas ele tem um pé também no PSDB de João Doria.

É que, de acordo com os registros do Tribunal Regional Eleitoral, um dos seus doadores é o prefeito da cidade, Orlando Morando, do PSDB, que se apresenta na cidade como Doria do ABC.

De acordo com o site da justiça eleitoral, Morando doou R$ 10 mil para sua candidatura.

Os dois agora são unha e carne.

Em vídeo que circula na internet, Morando apresenta Chuchu como parceiro na liberação de verba para asfalto na cidade.

Segundo o prefeito, o recurso veio do governo federal, por meio de emenda de Eduardo Bolsonaro, de quem Chuchu foi assessor.

Chuchu, no entanto, não diz uma palavra no vídeo.

Em entrevista a uma rádio, disse que pretende ser a voz de Bolsonaro em São Bernardo do Campo.

O policial civil é investigado no inquérito das fake news aberto pelo Supremo Tribunal Federal, e já foi alvo de busca e apreensão.

O prefeito Morando, seu mecenas atual, já chamou Bolsonaro de desequilibrado.

Chuchu costuma gritar contra a corrupção e pela moralidade pública.

Mas ele sua irmã e esposa trabalham na Assembleia Legislativa de São Paulo sem concurso público. Uma na liderança do PSL e outra o gabinete de Valério Bolsonaro.

Seu partido atual é o PRTB, do vice-presidente Hamilton Mourão.

Quem votar em Chuchu leva um Bolsonaro e ganha um Doria.

Paulo Chuchu e Orlando Morando