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Paulo Guedes fora do noticiário gera incerteza quanto à sua real capacidade

O Posto Ipiranga é generalista sem foco Foto: SERGIO LIMA / AFP

Do portal Seu Dinheiro

Depois de 45 dias de mandato e mais de três meses após a eleição, o governo Jair Bolsonaro tomou a decisão mais importante do governo.

Fechou o texto base da reforma da Previdência, medida de “salvação nacional”, e onde estava o ministro da Economia, Paulo Guedes?

O homem mais importante no núcleo econômico do governo, que veio para dar um choque liberal em uma economia de bases arcaicas, não deu uma palavra sobre o tema, não emitiu uma nota oficial.

Escapou dos jornalistas no Palácio da Alvorada, Procuradoria-Geral da República e Ministério da Economia e embarcou, em silêncio, para o Rio de Janeiro.

Depois de uma reunião no Alvorada, o escalado para dar uma palinha da reforma, depois de vazamentos e falsas “batidas de martelo”, foi o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho.

Que com sua calma habitual contornou a ansiedade dos repórteres, que insistentemente perguntavam da idade mínima, para dizer o pouco que foi autorizado a dizer.

Não que a figura do secretário não seja relevante, mas tendo em vista a montanha de expectativas que rondavam o tema e a importância vital dessa reforma, seria de bom tom que Paulo Guedes desse a “boa nova”.

Aliás, Guedes ainda não concedeu nenhuma entrevista coletiva desde que passou a comandar o Ministério da Economia, maior estrutura da Esplanada dos Ministérios, com a fusão de Fazenda, Planejamento, Industria e Comércio e outros órgãos.

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