Paulo Miklos detona Bolsonaro e adverte sobre golpe: “A gente tem que ficar atento”

O músico Paulo Miklos, de 63 anos, dedicou seu álbum “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém” inteiro ao tema “amor”, visto nas faixas de ponta a ponta de seu novo projeto. O novo trabalho foi todo feito durante a pandemia, então outros tema, em relação ao momento que se passava também foram citados além de amor, liberdade, relacionamento e do desejo de superar tal dificuldade que o mundo enfrentava. Em entrevista à Folha, o músico aproveitou para detonar o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Quando comecei a compor as músicas foi como descobrir uma razão de estar vivo, abrir uma janela para outro lugar. Quando eu me dei conta o resultado do disco é muito leve, ele é muito solar, uma coisa para cima”, diz Miklos
Não só Miklos, mas a maioria dos músicos, estava sentindo falta dos palcos, e com a chegada da vacina, foi possível matar tal saudade. “Eu fiz um final de semana de shows de violão e voz no Sesc 24 de Maio, no centro de São Paulo. Foi ótimo, dois dias de ingressos esgotados e um reencontro emocionante com o público”, diz o artista.
O músico ainda fez suas críticas ao governo Bolsonaro e não esconde sua ansiedade para que os dias do atual governante no poder, cheguem ao seu fim. “O material humano [desse governo] é da pior espécie, abriu o esgoto da política nacional com o que há de pior, uma corrupção desregrada e muita falta de transparência. Fora que abriu a tampa do autoritarismo perigosamente”, diz o músico.
E completa, “A gente viu o [Donald] Trump tentar dar um golpe na maior democracia do mundo mandando as pessoas invadirem o capitólio. Eu acho que esse que está aqui, nosso fantoche, segue essa mesma receita. A gente tem que ficar muito atento.”, diz Miklos sobre ficar atentos a possíveis jogos sujos na política e tentativas de golpe.
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