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Pazuello prevê o caos que ajudou a criar em Manaus: 100 mortes diárias

Do El País:

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (Crédito: Arquivo Agência Brasil)

A crise sanitária de Manaus continua em fase extremamente grave. O ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, alertou em um dramático pronunciamento nesta sexta-feira que sem medidas radicais é impossível estabilizar a situação.

“Sem a evacuação [a outros Estados] de 1.500 pacientes (…) continuarão morrendo de 80 a 100 pessoas por dia porque as UTIs não são feitas de um dia para o outro”, prognosticou duas semanas depois da morte de pelo menos 50 pessoas asfixiadas por falta de oxigênio em hospitais da cidade.

O procurador-geral da República iniciou investigação sobre o ministro por essas mortes, pelo fato de Pazuello ter sido oficialmente informado de que, diante do espetacular aumento de internados no começo de 2021, o oxigênio estava escasseando.

O ministro não adotou medidas. Há duas semanas milhares de famílias desesperadas procuram fornecimento de oxigênio da maneira que for para manter os seus vivos. Nesta sexta-feira, como parte do processo formal iniciado pela PGR, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.

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