Pedro Bial agora diz que criticou o filme de Petra Costa, foi linchado e pede paz

De Pedro Bial no Globo.
É com a carcaça moída e esfolada de tanta pancada virtual que venho a público acenar: bandeira branca. Amor. Eu peço paz.
Esta semana, experimentei, mais uma vez, o que é estar na parte linchada de um linchamento virtual. Eu, que vivo de acolher as opiniões das pessoas, caí na temeridade de dar a minha.
Eu não peço desculpas, nem peço que me peçam desculpas.
Amigos, foi só uma conversa. Dessa vez, eu estava no papel de convidado, em programa matinal de rádio, informal como conversa de bar, marcado pela leveza e irreverência na abordagem dos assuntos.
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Nem reclamo da prática jornalística de tirar de contexto e contrastar, a fim de buscar a essência da notícia. Parece fácil, mas é um exercício difícil, onde se erra mais do que se acerta. Por exemplo, publica-se antes a frase editada “é uma menina sob as ordens de mamãe”, do que a integral “numa leitura psicanalítica mais profunda, é uma menina sob as ordens de mamãe”.
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