Pela 5ª vez, Moraes prorroga inquérito sobre milícias digitais antidemocráticas

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Alexandre de Moraes prorrogou o inquérito das milícias digitais por mais 90 dias. A Polícia Federal apura a existência de organização criminosa que financiaria atentados contra instituições e se articularia em núcleos políticos.
A apuração teve início em julho de 2021 após o arquivamento, pedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), do inquérito contra atos antidemocráticos. Essa é a quinta vez que o inquérito é prorrogado.
Há um relatório parcial sobre o caso, que foi apresentado à Corte pela delegada Denisse Ribeiro em fevereiro deste ano. Segundo o documento, uma milícia digital usa a estrutura do “gabinete do ódio” para orquestrar ataques e disseminar fake news. O objetivo seria obter vantagens políticas, ideológicas e financeiras com o esquema.
“Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação”, afirmou a delegada.