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Pela primeira vez, sociedade civil não é credenciada para conferência do clima

Jair Bolsonaro durante o Fórum de Negócios Brasil-Emirados Árabes Unidos – AFP

Da ÉPOCA:

A medida inédita do governo brasileiro de não credenciar representantes da sociedade civil para a Conferência do Clima de Madrid, que começou na última segunda (2), “rompe mais uma tradição”, para o senador Randolfe Rodrigues (Rede).

A notícia lhe causou espanto já que, desde a conferência Rio-92, havia participação popular. “Sempre temos a maior das delegações. Membros da sociedade civil sempre foram credenciados independente de posição política”, disse.

O parlamentar questionou o Itamaraty sobre o motivo, mas escutou que só autoridades seriam contempladas, como informou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Para Randolfe, a prática “assemelha o Brasil às piores ditaduras do mundo, como as do Oriente Médio e Venezuela”.

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Em nota, o Itamaraty disse que “adota o mesmo padrão da grande maioria dos países, incluindo em sua delegação oficial apenas representantes do poder público”.

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