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Perícia aponta que registros de acesso às imagens do local em que petista foi morto foram deletados

Jorge Guaranho no carro branco e Marcelo Arruda saindo de salão de festas da associação. Foto: Câmeras de segurança

Os registros de acesso a imagens de câmeras de segurança onde Marcelo Arruda foi assassinado foram deletados dois dias após o crime, segundo laudo pericial. O documento foi juntado à ação penal na qual Jorge Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado.

Marcelo foi morto no dia 9 de julho, durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu (PR). Dois dias depois, no dia 11, os registros de acesso às gravações foram excluídos. Solicitada pela Polícia Civil, a análise do equipamento foi feita por cinco peritos.

“Ao analisar as configurações do equipamento identificou-se que o serviço de acesso remoto P2P estava ativado e que às 08h57min02seg do dia 11/07/2022 ocorreu um evento de ‘Limpar’ que apagou todos os registros de eventos do aparelho anteriores a esta data. Logo, pela análise dos logs presentes não foi possível afirmar se houve acesso às imagens na data de 09/07/2022”, diz o laudo.

A perícia também buscou indícios de adulteração nas imagens, mas não foi encontrado nenhum vestígio nesse sentido, segundo os peritos. De acordo com a presidência da Aresf (Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu), o acesso às gravações é exclusivo da diretoria da organização.

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