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Perícia vai determinar de que arma partiu tiro que atingiu o miliciano Adriano da Nóbrega

Ex-capitão Adriano da Nóbrega, miliciano, em foto na Bahia Foto: Reprodução

De Carolina Heringer no Jornal Extra.

A Polícia Civil da Bahia aguarda a entrega de três laudos referentes à morte do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega que estão sendo produzidos pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) do estado. Os documentos serão entregues ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que está investigando a morte do miliciano. Ainda estão sendo produzidos os laudos de confronto balístico, o de local de crime e o referente ao escudo usado pelos policiais do Bope durante confronto com Adriano. Ainda não há previsão para que os documentos sejam encaminhados à Draco. Nessa quarta-feira, o DPT enviou para a delegacia o laudo de necrópsia feito no corpo do miliciano.

Pelo laudo de confronto balístico será possível, por exemplo, determinar de que arma foi feito ao menos um dos disparos que atingiram Adriano. Um dos dois projéteis que atingiram o miliciano ficou em seu corpo, possibilitado uma análise para saber de que arma o mesmo saiu. Os armamentos usados pelos policiais militares do Bope da Bahia que participaram da ação estão sendo periciados.

No laudo de local de crime, os peritos fazem uma análise de todos os elementos encontrados onde ocorreu o episódio, indicando áreas nas quais foram achadas marcas de disparos de arma de fogo, por exemplo, e possíveis trajetórias dos tiros.

Já a análise do escudo dos policiais do Bope servirá para atestar se danos encontrados no objeto foram causados por disparos de arma de fogo. Em seu depoimento, os PMs relataram que o escudo evitou que dois disparos de arma de fogo feitos por Adriano os atingissem. Eles alegaram que só atiraram após o miliciano ter feito so disparos contra eles.

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