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Perita contesta versão da polícia para morte do garoto João Pedro, no Rio

João Pedro, adolescente de 14 anos que foi baleado por um fuzil. Foto: Reprodução/Twitter

A morte de João Pedro Matos Pinto, adolescente de 14 anos que foi baleado dentro de casa com um fuzil em 2020, foi alvo de revisão pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Uma perita da instituição contestou a versão dos policiais de que houve troca de tiros com criminosos que teriam fugido pelo muro do local. A informação é da Folha de S.Paulo.

“Só se fosse um atleta e com uso de uma vara”, disse Maria do Carmo Gargaglione. O muro da casa de João pedro tinha 2,10 metros, segundo ela. A perita é diretora da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia do Ministério Público.

A primeira audiência do caso ocorreu no tribunal de São Gonçalo (RJ) e teve três policiais como réus: Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister, que respondem em liberdade. Eles são investigados por suspeita de homicídio triplamente qualificado e fraude processual.

A perita Gargaglione também afirmou que não houve troca de tiros no local e que os agentes não tinham visibilidade do interior da casa, onde estava João Pedro.

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