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Pesquisa aponta que 10,9% da população de São Paulo teve coronavírus

Ilustração vermelha do novo coronavírus
Foto: Reprodução/Pixabay

Da Agência Brasil.

A prevalência de infectados pela covid-19 na cidade de São Paulo chegou a 10,9% da população, ou seja, 1,3 milhão de residentes na capital paulista já tiveram contato com o vírus e têm anticorpos, de acordo com o resultado da terceira etapa do inquérito sorológico feito pela prefeitura e apresentado hoje (13). O inquérito começou a ser feito em junho e partiu da fase zero, na qual a prevalência era de 9,5%. Na fase 1, esse percentual foi de 9,5% e na fase 2, de 9,8%.

“Esses números indicam que estatisticamente há estabilidade da doença na cidade de São Paulo, apesar de dois meses de reabertura e de flexibilização de atividade econômica nós mantemos os mesmos índices de prevalência na cidade. Dado o intervalo de confiança de 1,5 ponto percentual ou 1,7 ponto percentual, para cima ou para baixo significa que estamos com o mesmo índice desde da fase número zero, sem aumento nem queda da quantidade de pessoas imunizadas ao coronavírus na capital”, disse o prefeito Bruno Covas.

De acordo com o estudo, a região da capital com mais moradores que já contraíram o novo coronavírus é a sul, com 14,7%; em seguida aparece a região sudeste (11,9%), a leste (11,5%), norte (7,9%) e a centro-oeste com 4,9%.

Nesta fase foram entrevistados e testados, até o dia 6 de agosto, moradores de 5,6 milhões de domicílios com base nos dados de IPTUs, hidrômetros e 472 unidades básicas de saúde, chegando a um total de 5.760 pessoas e 2.532 coletas de material para exame. Com esses dados, a prefeitura paulistana pretende conhecer a situação sorológica da população da cidade e direcionar as estratégias de saúde para combater de maneira mais eficiente a covid-19.

Nesta fase a maioria dos atingidos pelo vírus foi quem tem de 18 a 34 anos (17,7%), com ensino médio (15,3%). Neste grupo, a possibilidade de ser infectado se mostrou três vezes maior do que em pessoas com nível de ensino superior. Da mesma maneira, a população das classes D e E também tem três vezes mais chances de se infectar, já que nesta fase do inquérito foram 14,3%, enquanto as de classe A e B foram 4,7%.

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