Pesquisador da Fiocruz recebe prêmio da OMS por criar rede de bancos de leite materno

Do G1:
A Organização Mundial da Saúde concedeu a um brasileiro um dos prêmios mais importantes da área. O pesquisador da Fiocruz coordena uma rede global de bancos de leite materno.
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Enquanto Laíz não consegue amamentar, o filho dela bebe leite de quem se dispõe a doar. Mulheres como a Janaína.
“Mãe de leite. Nossa, tenho muito filho por aí então.”
Criar lugares onde essa troca fosse possível era o sonho de João Aprígio, pesquisador do Instituto Fernandes Figueira, ligado à Fiocruz, no Rio.
Há 35 anos, decidiu criar uma rede de bancos de leite humano pelo SUS. Era caro demais importar máquinas, embalagens. Mas os cientistas brasileiros deram um jeito de baratear os custos.
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A ideia se multiplicou. São 224 bancos de leite espalhados pelo Brasil. Bebês que precisam de leite materno, mães dispostas a doar e mulheres em busca de orientações sobre como amamentar se unem nessa imensa rede, que já chamou a atenção de outros países.
O modelo brasileiro dos bancos de leite virou inspiração para o mundo. O Brasil passou a coordenar uma rede global de bancos de leite que já reúne 31 países.
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